Após uma década sem abrilhantar os arraiais pernambucanos, a Junina Fuzuê, de Olinda, realizou seu primeiro ensaio no último domingo (09) e ecoou a voz dos componentes que brilharam na quadra do Centro Comunitário do bairro de Ouro Preto.
Ao som da banda que estará presente nas apresentações do grupo este ano, o que se viu no primeiro ensaio foi um grupo com sede de dançar quadrilha. A energia foi de arrepiar quem estava no local. “Este é o nosso objetivo, fazer um trabalho que arrepie a todos. Estamos trabalhando arduamente para montar coreografias que traduzam o nosso projeto. E para quem ficou dez anos parado, o grupo está muito bem para pegar os movimentos. Os componentes estão de parabéns”, festejou Elilson Zelaquette, um dos coreógrafos do grupo.
De acordo com o diretor geral do espetáculo, o produtor Anderson Gomes, fazer a Fuzuê este ano será um desafio. “A Fuzuê é uma quadrilha nova para a atual geração, mas não para mim que já conhecia o grupo bem antes dele dar essa parada de dez anos. Quando me tornei produtor, com trabalhos que tiveram repercussão nacional, foi quando a quadrilha estava finalizando um ciclo. E hoje o grupo volta, eu recebo o convite do saudoso Raminho que nos deixou recentemente e estou aqui por ele para fazer um super São João. Vou dedicar o espetáculo deste ano à memória deste grande homem”, disse. De acordo com Anderson, o ciclo junino vai receber um espetáculo inédito e com a cara de Olinda. “Não poderia faze esse espetáculo no Recife, por exemplo. Ele é muito local, com elementos locais, olindenses. Terá muita beleza e qualidade”, adiantou o produtor.
Os ensaios da Junina Fuzuê acontecem todos os domingos no Centro Comunitário de Ouro Preto, a partir das 16h. O grupo se reúne obedecendo os protocolos de segurança em virtude da pandemia do novo coronavírus. Todos os presentes usam máscaras e mantém o distanciamento social, além de utilizarem álcool para higienização das mãos.
Muito legal saber que a Fuzuê está retornando ao ciclo junino e com uma grande equipe. Sucesso!!!